sábado, 28 de junho de 2008

ORIENTE MÉDIO




PREVE HISTÓRICO

A região mais rica em petróleo do mundo é composta por 16 países: Afeganistão, Arábia Saudita, Barein, Catar, Chipre, Lêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia, Emirados Árabes unidos.
O Oriente Médio é circulado pelo Mar Arábico, Vermelho, Mediterrâneo, Negro e Cáspio. No seu aspecto físico o relevo predominante do Oriente Médio são os planaltos limitados por conjuntos montanhosos e as planícies restringem-se às áreas situadas entre o litoral e os conjuntos montanhosos. Cerca de 90% de seu território é dominado pelos climas árido e semi-árido. As partes desérticas são marcadas pela escassez de chuvas e também pelas variações de temperatura que oscilam de 50°C durante o dia e 0ºC à noite. Com esse tipo de temperatura, a população tem uma adaptação própria. Utilizam roupas largas e escuras, largas para se manterem frescos durante o dia e escuras para se aquecer com a luz solar, mantendo-se aquecidos durante a noite, pois à noite a temperatura cai bruscamente. A vegetação é de xerófilas plantas adaptáveis a lugares secos. Seu território é coberto por uma grande quantidade de desertos, devido ao seu clima árido e semi-árido, dificultando as atividades agrícolas exigindo o uso intenso de irrigação que é utilizada de forma rudimentar, explicando de certa forma a baixa produtividade, atribuindo impacto econômico e social.

OS CONFLITOS ENTRE JUDEUS (ISRAELENSES) E ÁRABES (PALESTINOS)

Os conflitos que hoje assolam no Oriente Médio têm diferentes motivos:
- O principal deles diz a respeito do território: israelenses e palestinos que lutam para assegurar terras sobre as quais segundo eles, tem direito milenar.
- Outra questão: seria a cultura e a imposição de valores ocidentais a milenares orientais.
- E podemos mencionar o fator econômico: as potências capitalistas que desejam estabelecer um ponto estratégico, na mais rica região petrolíferas do planeta. Estes são os fatores de muitos conflitos no Oriente médio. E um dos principais conflitos que ocorreu em 1948 a 1949 foi à disputa de territórios entre árabes e judeus.
A disputa pela palestina entre os dois povos tem origens na antiguidade. Desde épocas remotas, as terras que hoje correspondem a Israel, Cisjordânia, Faixa de Gaza e imediações eram ocupadas por hebreus e árabes. Ao longo da história, essas terras foram invadidos por povos, inclusive romanos, persas e otomanos.
No inicio da idade média, a Palestina pertencia ao Império Romano e era habitado em sua maioria por povos cristãos, esse território foi dominado por romanos e babilônios que acabaram expulsando os judeus da Palestina os quais permaneceram durante séculos com o sonho de retornar a “Terra Prometida”. Foi uma expulsão forçada, enfrentaram todo tipo de discriminação e com isso se dispersaram por vários países principalmente pela Europa onde espalharam sua cultura e viveram espalhados pelo mundo sem território. Então com a ausência dos judeus a Palestina foi ocupada por outros povos que igualmente sentiam-se no direito de nele permanecer de modo autônomo.
Depois a região foi dominada pela Grã Bretanha que com apoio das Ligas das Nações a qual tinha objetivo de evitar a guerra entre os povos e pregar a justiça e o respeito ao direito internacional, concebeu a Grã-Bretanha o mandato sobre a Palestina, o Iraque e a Transjordânia (atual Jordânia).
Durante o domínio britânico, sobre a região, os ingleses permitiram a compra de terras na palestina por ricos judeus de todo mundo que começaram a reocupar a região. Eles retornaram a antiga Palestina a fim de criar um Estado e com isso esbarraram com os árabes que ocupavam essa área há séculos. Inúmeros judeus se instalaram na Palestina e fundaram varias colônias agrícolas conquistando boa parte das terras boas para o cultivo e entrando em conflitos com os árabes porque a área de assentamento judia não foram delimitadas e tiveram que compartilhar o mesmo território. Então os árabes começaram a sentir-se ameaçados nos seus direitos sobre a terra e com o descontrole de judeus na Palestina. Essa imigração tornou-se mais intensa durante a 2ª guerra mundial (1939-1945) quando os judeus foram cruelmente perseguidos e mortos pelo nazismo alemão na Europa e acabaram voltando para a Terra Prometida.

DO PLANO DE PARTILHA ÀS GUERRAS E ACORDOS

Com os conflitos originados pela disputa de território os britânicos que mantinham controle sobre a região não quiseram se envolver por causa do petróleo que suas empresas exploravam no mundo árabe e na tentativa de encontrar uma solução para a situação transferiram-o para a ONU.
Então 1947, a ONU dividiram a Palestina em três áreas:
- 56% das terras para o Estado judeu;
- 42% para o Estado; árabe.
- 0,7 para um território internacional neutro que pertencia á cidade de Jerusalém, a qual ficaria sobre a administração da ONU.
O plano de partilha foi aceito pelos judeus porque queriam criar um Estado judeu e rejeitado pelos árabes alegando de terem sido prejudicados na partilha da ONU.
Após a retirada das tropas britânicas que ocupavam a região começou em 1948 uma guerra entre Israel e Árabe que procuraram defender a independência e a integridade de seus membros. O exercito israelense venceu a primeira guerra contra os paises árabes ampliando suas fronteiras além dos limites estabelecidos pela ONU. Após a guerra dos seis dias Israel conquista o deserto do Sinai, Faixa de Gaza (Egito), a Cisjordânia e as colinas de Golã na (Síria).
Em 1948, lideres políticos judeus proclamaram a independência de seus territórios, criando, o Estado de Israel. Em resposta os paises árabes; Síria, Egito, Jordânia, Líbano, e Iraque invadiram Israel a fim de acabar com o Estado judeu, dando inicio a conflitos na região que se arrastam até os dias atuais. Essa guerra criou os mais complicados problemas para a paz na região: um imenso número de árabes fugiu das áreas ocupadas por Israel em direção aos países vizinhos, onde passaram viver como refugiados.
Na década de 60, os palestinos organizaram-se na criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), que tinha por objetivo expulsar os judeus e criar o Estado da Palestina, para retornar os territórios ocupados por Israel (judeus).
Em 1993, Israel e o Conselho Nacional Palestino (OLP) assinaram um Acordo de Oslo e o Wye Plantation (98), Israel entregou porções de terra aos palestinos.

CARACTERÍSTICAS DAS RELIGIÕES DO ORIENTE MÉDIO

No Oriente Médio existem três religiões: o islamismo, judaísmo e cristianismo.

O ISLAMISMO

È a religião que mais cresce no mundo e possui 1,3 bilhões de pessoas. Nesta religião só há um Deus, que é Ala, e Maomé o seu profeta. Ele fazia suas pregações na cidade de Meca uma área sagrada, onde se encontra a caaba que era um prédio retangular onde Maomé fazia suas pregações. Todos os mulçumanos deviam se esforçar para realizar uma caminhada à cidade de Meca pelo menos uma vez na vida. Este acontecimento é muito importante para os fiéis trocarem idéias, notícias trazidas de toda parte do mundo.
De acordo com os preceitos dessa religião, cada fiel deve rezar pelo menos 5 vezes ao dia. As orações podem ser realizadas em qualquer lugar, mas as mesquitas são espaços a rezas em grupo. O ritual começa quando está amanhecendo e deve se repetir ao meio-dia, no meio da tarde, no momento do pôr-do –sol e a noite.
- O Ramadã: o nono mês do ano mulçumano é reverenciado com sagrado neste período, as relações sexuais não são permitidas, o jejum é obrigatório.
- O consumo de bebida alcoólica e fumo são expressamente proibidos.
- A caridade é um dever, e as doações devem ser proporcionais á renda dos seguidores.


JUDAÍSMO

Segundo a Bíblia, Deus chamou Abrão, mudou seu nome para Abraão e estabeleceu com ele uma aliança. Como sinais dela, os homens seguidores da fé deveriam fazer a circuncisão.
A obra de Abraão foi completada por outro líder, Moisés, o qual deu ao povo judeu um código de leis que inclui de noções teológicas a hábitos alimentares e sexuais. As leis estabelecem a idéia de monoteísmo (a crença num só Deus). Deveriam ainda trabalhar nos sábados, celebrar festas como a Páscoa e não tocar em animais considerados impuros, como o porco.
Os judeus tiveram uma historia política agitada. Depois de um período de esplendor com o rei Salomão, foram dominados por vários povos, como os assírios, os persas e os romanos rebelaram-se sempre contra o domínio estrangeiro, guardando firme a idéia de que era um “povo eleito”, ou seja, uma nação que Deus escolhera de forma especial sobre a Terra. Por isso, os judeus nunca foram missionários, não procuraram espalhar a religião judaica.


CRISTIANISMO

Na ordem cronológica, do judaísmo nasceu o cristianismo. Um judeu, Jesus Cristo, pregava uma nova religião, inicialmente bastante próxima do judaísmo.
À idéia de um Deus único e justo, enfatizada pelos últimos profetas do judaísmo, Jesus acrescentava a revelação de Messias sofredor, que daria a vida pela remissão dos pecados e pela salvação de todos os homens que o aceitassem. Nascia o cristianismo, que, ao contrario de sua matriz, tornou-se uma religião extremamente missionária. Jesus, embora não rejeitasse a Lei e os Profetas, referia-se freqüentemente à liberdade do poder de Deus, quebrando princípios enraizados nas interpretações oficias. A negação do mundo, uma vida futura de recompensas ou de castigos, novos ritos de iniciação (o batismo, em vez da circuncisão), igualdade entre todos os homens, uma vida moral e justa baseada na soberania de Deus eram os ensinamentos que transmitia, enquanto levava uma vida de pobreza e de sacrifício.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

GUERRA DO GOLFO


A Guerra do Golfo foi um conflito militar iniciado em 2 de agosto de 1990 que envolveu o Iraque e o Kuwait. Em julho de 1990, Saddam Hussein acusou o Kuwait de causar a queda dos preços do petróleo, por exercer uma política de superextração de petróleo e retomou antigas questões de limites, tambem exigiu indenizações que o Kuwait não aceitou pagar.
Então em 2 de agosto de 1990, tropas iraquianas invadiram o Kuwait com o intúito decontrolar seus campos de petróleo, porem a ONU condenou essa ofensiva. Apos dois dias a invasão, mais ou menose 6 mil cidadãos ocidentais tornaram-se reféns do governo iraquiano, alguns destes foram colocados em áreas estratégicas, com o intuito de inibir o uso daforça contra o seu país.
Logo apos a esse epsodio o Conselho de Segurança da ONU impôs o boicote comercial, financeiro e militar ao Iraque. Em 28 de agosto, Saddam respondeu com a anexação do Kuwait como a 19ª província do Iraque, o que causpu um aumento da pressão americana junto a ONU, para que ela consentisse o uso da força contra o Iraque. No dia seguinte a ONU, autorizou o uso da força, se o Iraque não deixasse o território do Kuwait até o dia15 de janeiro de 1991. Como o Iraque naõ obedeceu e não retirou suas tropas até a data esipulada, uma coalizão de 29 países, liderada pelos Estados Unidos, foi mobilizadae no dia17 de janeiro de 1991, as forças de coalizão realizaram o primeiro ataque, que foi um grande ataque aéreo.
Forças de coalizão e suas armas.Ao contrário do que esperava Saddam Hussein, a comunidade internacional reagiu rápido e forte contra a sua invetida sobre o Kuwait, pois foram enviadas para a região cerca de 750.000 homens com o apoio da ONU e da OTAN. Em 28 de fevereiro de 1991, o presidente George Bush, propôs ao Iraque um cessar-fogo, apos 41 dias de intensos ataque com armas de alta tecnologia como os mísseis teleguiados, o Iraque encontrava-se em ruínas, mesmo assim o cessar fogo proposto pelo governo Bush só foi aceito pelo ditador Iraquiano Saddam Hussein no inicio do mês de abril.

O RESULTADO DA GUERRA


No final da guerra, a estimativa do número de mortos é muito desigual: 100 mil soldados e 6 mil civis iraquianos; e 30 mil cidadãos kuweitianos, contra um número pequeno de baixas entre os homens da coalizão. Paços de petróleo do Kuwait foram incendiados e queimaram até o mês de novembro de 1991, o Kuwait perdeu US$ 8,5 bilhões com a quebra na produção de petróleo, sem contar os danos estruturais e sociais causados por pilhagens, sabotagens e arbitrariedades contra a população. Além da dívida de US$ 22 bilhões gerada pela guerra, a reconstrução é estimada em US$ 30 bilhões.